O Dia Internacional do Orgulho LGBT é celebrado anualmente em 28 de junho em todo o mundo. Hoje também é reconhecido como dia do Orgulho LGBTQI(Lesbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer e Intersex). Esta data tem como objetivo dar visibilidade e conscientizar a população sobre a importância do combate à discriminação, no caso a Lgbtfobia, para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária.
A data marca a luta pelos direitos, que teve início em Stonewal, Nova York, em 1969, contra represálias de autoridades locais para reprimir a comunidade gay. De acordo com Adilson Barros, diretor executivo da Contraf-CUT, esta luta é de todos e o importante é ser respeitado como ser humano e ter seus direitos garantidos e independente da orientação sexual. “É preciso continuar resistindo para manter nossos direitos e impedir o avanço do conservadorismo e o aumento da violencia a comunidade LGBT. O Brasil é o país que mais mata no mundo, um LGBT é assassinado a cada 19 horas, são centenas de vidas ceifadas por crime de ódio. É preciso barrar tamanha intolerancia. LGBT tem direito a sua cidadania e acima de tudo amar”, disse.
A declaração Universal dos Direitos Humanos reconhece que as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. A Constituição Federal afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. “Todas as pessoas devem ser respeitadas e tratadas igualmente por quem quer que seja, inclusive pelo Estado. Precisamos garantir e evitar a vontade de alguns e retroceder”, afirmou Adilson.
Segundo o diretor executivo da Contraf-CUT, a comunidade LGBT sofre com tanta violência e descaso de autoridades, seja em qualquer esfera da sociedade, isto inclui o mundo do trabalho. “Muitos são perseguidos e rejeitados por ter sua orientação sexual definida. As condições no atual Governo golpista pioram cada vez mais. Precisamos nos organizar e resistir e unificar todas as lutas para impedir o atraso e ataques aos direitos”, finalizou.