Novembro 26, 2024
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Movimentos sociais e empregados defendem a Caixa 100% pública

No dia em a Caixa Econômica Federal completou 157 anos de existência, empregados, movimentos sociais, centrais sindicais, sindicatos dos bancários e entidades de representação dos trabalhadores realizaram protestos em frente a agências e departamentos da Caixa em todo país em defesa da manutenção do banco como empresa 100% estatal.

“A Caixa não é desse governo, o banco do Brasil não é desse governo. As empresas públicas são do povo brasileiro e só ele pode decidir o que acontece com as estatais. Por isso é tão importante a democracia, por isso é tão importante as eleições porque a gente decide quem fica à frente das empresas públicas que é um grande patrimônio do Brasil”, afirmou Dionísio Reis, Coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), durante ato realizado na avenida Paulista, em São Paulo.

“A Caixa sempre foi uma referência para a população mais pobre. Com a chegada ao poder de um governo democrático isso se ampliou. A Caixa criou gerências específicas para atender as demandas dos movimentos sociais. Passamos a ser tratados como movimentos que somos, não como empreiteiras, ou construtoras. Com o governo Temer isso não existe mais. Por isso, além de continuar sendo uma empresa pública, é preciso que haja um governo democrático, que garanta a realização de políticas públicas”, disse Sidnei Pita, da União Nacional Por Moradia Popular.

A luta é de todos
“A participação dos movimentos sociais nestas atividades é fundamental para a defesa da Caixa. Demonstra que essa não é uma luta apenas corporativa, em defesa do emprego, mas sim a defesa de uma empresa pública fundamental para o desenvolvimento do país”, explicou Dionísio Reis.

O secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Sergio Takemoto, também destacou a necessidade da participação social na luta em defesa da Caixa 100% pública. Para ele, a defesa da Caixa 100% pública não pode ficar restrita aos empregados da Caixa, assim como a luta pelo direito à moradia não pode ser uma luta somente pelos movimentos de moradia.

“Essa é uma luta de toda a sociedade, que deve defender o direito de uma moradia digna para todo trabalhador. Temos que estar sempre juntos na defesa de nossos direitos. Defender a Caixa, defender o metrô, defender o SUS, defender as empresas públicas é uma obrigação de todo o povo o brasileiro, é uma obrigação de todo o cidadão. Não podemos permitir que um governo golpista promova esse desmanche de nossos direitos, de nossas conquistas em tão pouco tempo. É inadmissível o que esse governo vem fazendo com a população brasileira e principalmente com o povo pobre de nosso país”, observou Takemoto, que também é diretor da Federação Nacional das Associações de Empregados da Caixa (Fenae).

“Nós sabemos o que significa ter um governo voltado para as políticas públicas. Vimos que é possível ter direito a uma casa própria, ter acesso ao estudo, ter acesso a uma política de saúde melhor, não vamos querer retroceder 20 anos” concluiu Takemoto.

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Fonte: Contraf-CUT