16 dias de ativismo é uma mobilização mundial que protesta contra a violência de gênero
Na manhã desta sexta-feira, 01 de dezembro, bancárias de Curitiba protestaram na Boca Maldita contra a violência sofrida pela mulher e entregaram para a população uma cartilha com informações sobre as diferentes formas de violência e também de prevenção. Apesar de, infelizmente, a violência ser praticamente uma rotina no Brasil, as mulheres resistem e acreditam que informar é a melhor maneira de evitar e eliminar a violência.
Vandira Martins, secretária da mulher, Fetec-PR, alerta que esse é um assunto que ainda precisa ser debatido, pois os dados de feminicídio e violência física são alarmantes e destaca ainda que os opressores são, em sua maioria, pessoas próximas das vítimas.
“ Uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência, seja ela física, sexual ou até mesmo psicológica . Metade dos registros são cometidos por familiares. Pode acontecer com sua colega de trabalho, sua vizinha...ou você. A sociedade não pode mais ficar calada, temos que cuidar umas das outras e não deixar nenhuma para trás”, afirma Vandira Martins.
A luta das mulheres é por uma sociedade mais justa e igualitária e tem se intensificado à medida que mais pessoas se conscientizam, se solidarizam e param de naturalizar comportamentos opressores nas mais diferentes instituições, seja no trabalho, na igreja ou em casa.
Durante o ato, realizado pela Fetec-Pr e pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, muitas mulheres que passavam pelo calçadão denunciaram abusos sofridos e pediram orientação, por isso o Sindicato lembra que o telefone da Central de Atendimento à Mulher é o 180. Além disso, as mulheres podem contar com o apoio da Casa da Mulher Brasileira, um espaço para atendimento para todas aquelas que se encontram em situação de violência.
Fonte: Seeb Curitiba