A Oficina de Jovens Sindicalizadores da UNI Américas 2017, que acontece em Montevidéu, no Uruguai, começou neste domingo (12) e reunirá, até o dia 15 de novembro, cerca de 30 jovens dos países: Trinidad e Tobago, Santa Lucia, Bahamas, Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Colômbia, Nicarágua e Estados Unidos, para discutir a importância de envolver a juventude nos processos de sindicalização.
A abertura do evento contou com a participação do secretário Regional da Uni Américas e dirigente da Contraf-CUT, Marcio Monzane, do secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mario Raia e dos representantes do Comitê UNI Jovens, Katlin Salles, Lucimara Malaquias, Marcio Vieira e Fernanda Lopes.
Para Mario Raia, o objetivo da oficina é construir relações, conhecer as bases e levantar a questão sobre como trabalhar com as organizações e sindicato. “Para atingir esses objetivos, inicialmente, a oficina levou os próprios participantes a se questionarem e trocarem experiências sobre porque se filiaram a um sindicato. Há diferentes razões e todas são importantes de se entendem para o momento de contato com o trabalhador”, explicou.
O encontro reforça a importância de um mapeamento de trabalho, identificação de potenciais líderes entre os trabalhadores, além de realizar experiências práticas e trabalhos em grupo. No penúltimo dia, os jovens realizarão visitas à diferentes lugares de trabalho, na capital uruguaia, para um contato maior com o trabalhador.
O último dia de evento contará com a exposição de Tatiane da Cruz Oliveira, representante do Levante Popular da Juventude, convidada pela Contraf-CUT e pela UNI Américas Juventude.
Participam do encontro também a Natalie Patrick-Knox, da Organização Comunitária norte-americana Jobs With Justice, (que muito tem apoiado a campanha da UNI, liderada pela CONTRAF-CUT e CWA, de organização dos trabalhadores bancários americanos) e Erick Muñoz do Movimento estudantil chileno.
“Mais do que compartilhar experiências, o evento contribui para a formação política e emponderamento dos jovens dirigentes, a partir de experiências individuais pretendemos construir ações coletivas em esfera global. É muito positivo a iniciativa da Uni de realizar este evento e envolver jovens dirigentes de diferentes realidades, para desenvolver novos métodos de trabalho para o movimento sindical”, finalizou Lucimara Malaquias, vice-presidenta da UNI Américas Jovens.
Em Defesa dos Bancos Públicos, da Democracia e contra o Neoliberalismo
Paralelamente, nos dias 14 e 15 de novembro, a UNI promove também a Reunião da Aliança Latino Americana em Defesa dos Bancos Públicos.
Já nos dias 16, 17 e 18 de novembro acontece a Jornada Continental em Defesa da Democracia e Contra o Neoliberalismo.
Fonte: Contraf-CUT