Movimento sindical precisa estar unido para se fortalecer na luta contra a retirada de direitos
A Lei 13.467/2017 (reforma trabalhista), sancionada por Michel Temer (PMDB) no dia 13 de julho, entrará em vigor em três meses e inaugurará a CLT dos patrões, com todas as principais reivindicações dos empregadores e uma artilharia pesada contra o trabalho decente.
O Coletivo Jurídico da Central da CUT observou na quinta-feira (10), em São Paulo, durante reunião entre assessores e dirigentes de organizações da CUT que as organizações sindicais terão de apostar na solidariedade, na parceria entre ramos e categorias e em negociações coletivas para enfrentar os ataques autorizados pela nova legislação trabalhista.
“Diversas organizações sindicais do ramo financeiro estão participando desta reunião com o objetivo de traçarmos juntos estratégias jurídicas e políticas para combater esta ‘contrarreforma’, que traz enormes prejuízos para a classe trabalhadora”, afirmou Mauri Sergio Martins de Sousa, secretário de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “O movimento sindical precisa estar unido para se fortalecer na luta contra a retirada de direitos”, completou o dirigente.
Os dirigentes apontaram ainda que o cenário vai exigir a aproximação entre a classe trabalhadora, desembargadores, representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para discutir uma jurisprudência capaz de manter condições dignas na relação entre trabalhadores e empregadores.
As informações são da CUT.