Novembro 24, 2024
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Bancários repudiam demissões no Santander no interior de São Paulo

Desde segunda-feira 3, o Santander anuncia demissões em todo o país e os sindicatos da base territorial da FETEC-CUT/SP realizaram manifestações contra o banco durante toda a semana passada.

 

Depois do boato de que o número de demissões chegaria a 5 mil, o sentimento dos bancários do Santander se tornou uma mistura de medo, aflição, indignação, insegurança, tristeza e desespero.

 

“É muito complicado trabalhar num ambiente assim, sem saber se você é o próximo e ainda ter que fazer o trabalho do colega que foi demitido, pois as metas devem ser batidas de qualquer maneira”, afirma Alberto Maranho, diretor da FETEC-CUT/SP.

 

Os sindicatos aproveitaram a sexta-feira 7, quinto dia útil do mês, com as agências lotadas, para alertarem os usuários e clientes sobre os problemas enfrentados pelos bancários, como a falta de condições de trabalho, carência de funcionários e as demissões que ocorreram durante essa semana.

 

Na região de Assis, as demissões ganharam destaque nos veículos de comunicação e os dirigentes sindicais foram entrevistados em várias rádios e jornais locais.

 

Em Araraquara, a agência do centro permaneceu fechada até as 11h30.

 

A população de Limeira se solidarizou com os bancários e estão colhendo assinaturas para um abaixo-assinado contra as demissões.

 

Já na base territorial do Sindicato dos Bancários de Jundiaí, na cidade de Caieiras, a entidade denunciou a falta de funcionários, que é agravada pelas demissões, as precárias condições de trabalho e conversaram com os clientes sobre a importância de reclamarem ao banco sobre a necessidade de mais contratações.

 

Em Guarulhos, Taubaté e Bragança Paulista, os dirigentes sindicais fizeram reuniões com os trabalhadores e fizeram distribuição de material para a população.

 

“A organização e unidade dos bancários deve continuar. A mobilização deve ocorrer e a situação ser denunciada para a sociedade a fim de que o Santander reveja essa política de demissão em massa e valorize seus trabalhadores”, reforça Luiz César de Freitas, o Alemão, presidente da FETEC-CUT/SP.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fetec-CUT/SP