A Contraf-CUT repudia as práticas antissindicais que estão ocorrendo nas unidades do Banco do Brasil contra funcionários que fizeram a greve nacional da categoria. Os sindicatos estão recebendo denúncias de procedimentos de administradores do banco que afrontam a forma de compensação dos dias parados prevista na cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
“Não aceitamos pressões, planilhas ou quaisquer orientações do banco em desacordo com o que estabelece a CCT e cobramos respeito e dignidade com os trabalhadores que exerceram o direito constitucional de greve e que produzem diariamente os excelentes resultados do BB e fortalecem a instituição como banco público”, afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
O dirigente sindical alerta que os funcionários não devem assinar planilha alguma sobre compensação de horas de greve, pois isto não está previsto na CCT e no acordo aditivo assinado pelo banco. “Qualquer documento desse gênero deve ser impresso e retido pelos bancários para eventual denuncia ao sindicato e à justiça contra o gestor que está assinando tais práticas de assédio moral e prática antissindical”, aponta William.
Qualquer novo abuso ou truque deve ser denunciado imediatamente pelos funcionários aos sindicatos, federações e Contraf-CUT.
“Estamos de olho e atentos a todas as ameaças que os funcionários do banco estão sofrendo e vamos tomar juntos todas as medidas cabíveis para combater o assédio moral e as práticas antissindicais que agridem a dignidade dos trabalhadores do BB”, conclui William.
Fonte: Contraf-CUT com sindicatos