Novembro 23, 2024
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Bancários apontam descaso do Bradesco com a saúde em Pato de Minas

Os bancários de todo o país realizaram, na quarta-feira (4), um Dia Nacional de Luta com protestos para denunciar as dificuldades no atendimento médico, laboratorial, hospitalar e odontológico.

 

Em Patos de Minas, os trabalhadores paralisaram as atividades da agência central por melhorias nos planos, durante uma hora.

 

Na última negociação realizada com o banco, no dia 27 de junho, o movimento sindical teve suas reivindicações frustradas.

 

Veja as principais propostas dos bancários:

 

- inclusão de pais e mães dos funcionários no plano;

- manutenção do plano na aposentaria, com as mesmas condições vigentes dos funcionários da ativa.

- ampliação no Plano odontológico, que atualmente cobre somente a extração e obturação dentária.

 

Plano defasado

O Bradesco saúde foi criado em 1999 e, até hoje, não ampliou para áreas como psicologia, psiquiatria, fonoaudiologia, nutrição, entre outras. Além disso, há limitações no plano, quando este não permite a realização de exames simultâneos na mesma especialidade.

 

Por exemplo, se um médico solicitar ao paciente um exame do ombro e outra da coluna, o bancário tem de escolher apenas um e aguardar 30 dias para realização do outro.

 

Por ter sido criado antes do surgimento da Agencia Nacional de Saúde (ANS), o plano dos funcionários não está regulado às suas resoluções e nem pela Lei Federal 9656/98, que dispõem de normas à assistência de saúde privada.

 

Diante da situação, o movimento sindical reivindica que o Bradesco faça adesão do plano de saúde à Resolução Normativa (RN) 254, da ANS. Caso não ocorra essa adaptação ou migração às novas normas, o plano vigente ficará impedido de aceitar novos associados, diferenciando o atendimento entre recém-contratados e antigos empregados.

 

Além desses problemas, em Patos de Minas, e em outras cidades da base do Sindicato dos Bancários, a situação é ainda pior: os funcionários não dispõem de especialistas para atendimento médico nem odontológico, obrigando-os a se deslocarem a cidade mais próxima, que fica a 230 km, Uberlândia.

 

“Estamos a 30 dias do término do prazo para adequação às novas regras prevista na RN 254, e esse é o momento do banco promover mudanças e melhorias no convênio médico”, afirma Magna Vinhal, presidenta do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas e Região e funcionária do banco.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pato de Minas