Novembro 24, 2024
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Comando negocia carreira, contratações e isonomia com a Caixa no dia 29

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), volta a se reunir com a Caixa Econômica Federal na próxima quinta-feira, dia 29, às 15h, em Brasília, para a terceira rodada de negociação específica da Campanha 2013. Estarão em discussão as reivindicações sobre carreira, contratações e isonomia.

 

A nova rodada acontece após o dia nacional de luta, definido pelo Comando Nacional e realizado nesta quinta-feira (22), conforme decisão do 29º Conecef, ocorrido entre os dias 17 e 19 de maio, em São Paulo.

 

Nas duas primeiras negociações, os “nãos” da Caixa às reivindicações específicas se repetiram, indignando os empregados. Tanto que até agora não houve avanços. Nada foi apresentado pelo banco para as demandas sobre saúde do trabalhador, Saúde Caixa, condições de trabalho, aposentados, Prevhab e segurança bancária. Enquanto isso, os empregados continuam sobrecarregados nas agências, situação provocada pela carência de pessoal.

 

Para Jair Pedro Ferreira, coordenador da CEE/Caixa e vice-presidente da Fenae, “o balanço semestral da Caixa mostrou que a empresa continua batendo recordes de lucro, não havendo, portanto, razão para serem recusadas as reivindicações específicas dos empregados. A situação é a mesma em relação ao restante do sistema financeiro nacional”.

 

Ele afirma também que o tema das condições de trabalho é uma das prioridades das negociações específicas da campanha deste ano. “É preciso acabar de uma vez por todas com a sobrecarga de trabalho nas unidades, pondo fim à frequente e desnecessária extrapolação da jornada”.

 

Jair diz ainda que essa situação é devido ao aumento da demanda e à falta de empregados. “A luta do movimento nacional dos empregados é para que a direção da Caixa aumente a média de trabalhadores por agência”.

 

“Mas para que haja conquistas é muito importante a participação dos empregados nas mobilizações. Sem força de pressão, as negociações não avançam”, conclui.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae