Maio 08, 2025
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A Contraf-CUT e a Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Feeb RJ-ES) assinaram nesta terça-feira (20) com o Bradesco o Acordo Coletivo de Trabalho sobre o sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho (ponto eletrônico). A assinatura ocorreu na sede da entidade que representa cariocas e capixabas, no Rio.

 

“Trata-se do mesmo acordo assinado anteriormente, em São Paulo, entre a Contraf-CUT e o Bradesco no dia 8 de dezembro”, explica Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, que representou a Confederação.

 

“Hoje aconteceu o ato formal de assinatura, mas, para além da formalidade jurídica, o importante do acordo é que os sindicatos passam a ter ação efetiva no controle e fiscalização da jornada dos empregados do Bradesco, bem como os bancários passam a ter garantias do efetivo controle da jornada realizada, podendo a qualquer tempo acessar e imprimir o espelho do ponto”, afirma Miguel.

 

A Feeb RJ-ES foi representada pelo presidente Nilton Damião Esperança. Elaine Cutis, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco, também esteve presente no ato de assinatura.

 

“É um avanço importante, pois traz proteção aos trabalhadores na questão da jornada. Com o ponto eletrônico, se houver algum problema, os bancários têm como buscar seus direitos”, diz Elaine.

 

Controle da jornada

“O controle da jornada é uma preocupação antiga do movimento sindical bancário. O acordo que assinamos foi fruto de intensos debates entre trabalhadores e banco, o que valoriza a conquista”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “Assim, além das portarias do Ministério do Trabalho e Emprego sobre o tema, os bancários do Bradesco conseguem mais uma garantia com o acordo, que garante a inspeção do sistema pelas entidades sindicais”, completa.

 

Histórico

A iniciativa ocorre em razão da publicação da Portaria nº 1510, de 21/08/2009, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que disciplina a utilização dos meios eletrônicos para a marcação do ponto dos trabalhadores nas empresas.

 

A publicação causou muita polêmica no meio empresarial, uma vez que a portaria exige a instalação de um equipamento novo, chamado REP (Registro Eletrônico de Ponto), que visa assegurar a impressão automática de todo registro do ponto efetuado pelos trabalhadores, além de exigir a instalação de novos softwares, certificados pelo MTE.

 

A intenção é impedir as fraudes que ocorrem com as possibilidades de manipulação do registro de ponto eletrônico pelas empresas e a total perda de controle da jornada efetiva realizada por um trabalhador ao fim de um determinado período.

 

Desde então, vários adiamentos da aplicação da Portaria nº 1510 ocorreram até a edição da Portaria nº 373, em 25/02/11, que também já foi prorrogada por três vezes. A nova portaria admitiu a possibilidade dos chamados sistemas alternativos eletrônicos de controle de jornada de trabalho, flexibilizando a rigidez inicial da Portaria nº 1510, desde que os mesmos sejam homologados através de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho, com o respectivo sindicato profissional.

 

A data prevista para a entrada em vigor dos novos procedimentos é o próximo dia 1º de janeiro de 2012.

 

Veja o que a Portaria nº 373 determina que não é admitido:

a) restrições à marcação do ponto;
b) marcação automática do ponto;
c) exigência de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e
d) alteração ou eliminação dos dados registrados pelo empregado.

 

Confira as condições que o ponto eletrônico deverá reunir:

a) encontrar-se disponível no local de trabalho para o registro dos horários de trabalho e consulta;

b) permitir a identificação de empregador e empregado;

c) possibilitar, pelo empregado, a qualquer tempo, através da central de dados, a extração eletrônica e impressa do registro fiel das marcações realizadas;

d) possibilitar ao empregado, através da central de dados, a extração eletrônica e impressa do registro fiel das marcações realizadas, e à fiscalização quando solicitado.

 

O processo de construção do acordo coletivo

Houve reuniões de esclarecimentos realizadas entre a COE do Bradesco e as áreas de RH e Relações Sindicais. Depois, ocorreu a verificação do funcionamento do ponto eletrônico em agência e departamento do banco.

 

Com a comprovação que o mesmo atende aos requisitos da Portaria nº 373 do MTE é que a Contraf-CUT decidiu orientar a realização das assembleias pelos sindicatos para a discussão e a aprovação do acordo.

 

O acordo terá validade de 1 ano, a partir de sua assinatura.

 

Sobre o acordo coletivo

Fica assegurado ao sindicato, através dos seus representantes, acompanhados de técnicos, a realização de reunião para exame do sistema eletrônico alternativo de controle de jornada de trabalho de que trata este acordo, sempre que houver dúvida ou denúncia de que esteja em desacordo com a legislação ou com as normas acordadas.

 

Em caso de negativa do banco ou, realizada a reunião, não se dissipe a dúvida ou se constate irregularidade no sistema, o sindicato poderá denunciar o acordo, antecipando o prazo final de vigência para 30 dias a contar da notificação ao banco. Caso isso ocorra, o banco ficará sujeito às multas legais.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam as negociações com o Itaú nesta sexta-feira (10), às 15h, em São Paulo. Trata-se da primeira rodada em 2012, que será marcada pela entrega da minuta específica de reivindicações dos funcionários do banco, definida no Encontro Nacional realizado nos dias 14 e 15 de dezembro de 2011.

 

“A luta pelo emprego é o debate central junto ao Itaú, que tem causado milhares de demissão pelo país afora. Não é à toa que o banco foi o campeão de reclamações no ano passado junto ao Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor)”, avalia Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações. “A pressão do movimento sindical é por mais contratações e pelo fim da rotatividade”, acrescenta Wanderley.

 

O respeito à jornada de trabalho também estará na pauta. “O Itaú implantou um projeto piloto em São Paulo e em Curitiba, com agências funcionando das 8h às 20h. Temos que colocar este ponto em debate”, afirma Wanderley.

 

PLR

A Contraf-CUT já cobrou do banco o pagamento da PLR. “Com todo o lucro que vem obtendo, nada mais justo que o Itaú pague aos seus funcionários a regra básica e adicional da PLR”, destaca Wanderley. Além disso, é necessário estabelecer os valores da PCR (Participação Complementar nos Resultados). O balanço de 2011 será publicado nesta terça-feira (7).

 

Outros pontos

O fim das metas abusivas e da venda de produtos pela área operacional é outra questão prioritária nos debates com o Itaú.

 

Outros assuntos que estão na ordem do dia são: previdência complementar para todos os funcionários, melhoria do plano de saúde (médico e odontológico), condições dignas de trabalho nas unidades e segurança contra assaltos.

 

“É importante lembrar que apenas com mobilização vamos conseguir fazer com que o banco apresente soluções concretas para todas estas questões que estão presentes no dia a dia dos funcionários”, ressalta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

A COE do Itaú fará uma reunião preparatória na manhã de sexta-feira, às 9h30, na sede da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários do HSBC receberão no próximo dia 27 a segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A informação foi repassada à Contraf-CUT pelo banco, que ainda não confirmou os valores a serem pagos. Contra as reivindicações dos trabalhadores, o banco manterá a política equivocada e injusta de descontar da PLR os valores referentes aos programas próprios de remuneração variável (PPR/PSV).

 

“Mesmo com as repetidas cobranças do movimento sindical, o HSBC insiste em manter o desconto do PPR/PSV e, com isso, esvazia seu próprio programa de remuneração. Ninguém se sente incentivado para bater metas altíssimas, definidas por iluminados da direção do banco sem nenhuma consideração pela realidade dos bancários e da clientela de cada agência, para ganhar um valor que acaba sendo menos de 10% do total da PLR”, afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT. “Em lugar de incentivar, o programa se torna um fato de desestímulo para os bancários”, lamenta.

 

Para piorar, diz Miguel, o banco tem uma gestão conservadora demais, que diminui o lucro da empresa ao fazer provisões altíssimas para devedores duvidosos, muito acima da realidade do mercado para o valor total dos empréstimos. “Com isso, ano após ano o banco inglês desvaloriza a PLR os trabalhadores, que recebem o menor valor entre os seis maiores bancos, ficando sempre apenas com a regra básica da Convenção Coletiva. É preciso mudar essa política, com o fim do desconto dos programas próprios e mais transparência na divulgação dos balanços”, defende.

 

PPR 2012

O banco informou ainda que apresentará nesta terça-feira (7) as regras para a PPR 2012 em reunião da comissão interna do programa próprio. “Trata-se de um desrespeito ao movimento sindical e aos trabalhadores. Nós não reconhecemos essa comissão interna. Queremos estabelecer um processo de negociação para definir o programa”, sustenta Miguel.

 

Bônus milionários

Pela primeira vez, por resoluções do BC, os bancos terão que informar a parte dos lucros destinada aos bônus dos executivos de cada empresa. “Com isso, ficará evidente que os bancos pagam muito para poucos membros da diretoria e muito menos para a grande maioria dos bancários”, afirma Miguel.

 

Regra básica da PLR

Pela convenção coletiva, cada funcionário deve receber o pagamento da regra básica da PLR (90% do salário mais R$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29).

 

Se ao final do pagamento da regra básica, o montante distribuído não atingir 5% do lucro líquido do banco, o valor deve ser aumentado até atingir 2,2 salários, limitado a R$ 17.220,04, o que vier primeiro.

 

Do crédito da regra básica, será descontada a antecipação da primeira parte feita em 2011, equivalente a 54% do salário mais R$ 840, limitado a R$ 4.696,37.

 

Parcela adicional da PLR

Cada bancário também deve receber o restante da parcela adicional da PLR, cujo valor total é calculado com base na distribuição linear de 2% do lucro líquido de 2011 entre todos os empregados, com teto de R$ 2.800. Esse montante é pago sem desconto nos programas próprios de remuneração variável.

 

Do pagamento da parcela adicional será deduzida a antecipação feita em 2011, limitada a R$ 1.400.

 

Fonte: Contraf-CUT

Uma tentativa de assalto na madrugada de sexta-feira (16) deixou parte da agência Comercial Norte de Taguatinga do Itaú Unibanco destruída. A utilização de maçaricos por parte dos bandidos para tentar abrir os caixas eletrônicos resultou em uma explosão que incendiou o autoatendimento e a fachada da unidade.

 

A agência foi interditada no mesmo dia para a realização da perícia e na segunda-feira (19) o Sindicato dos Bancários de Brasília voltou ao local e os trabalhadores fecharam a unidade, que não oferecia condições de trabalho aos funcionários.

 

Segundo o diretor do Sindicato, Roberto Alves, a agência estava tomada por fumaça e o odor de polietileno chegou ao terceiro andar do prédio, colocando em risco a saúde dos trabalhadores. “Uma funcionária da limpeza se sentiu mal devido ao forte mau cheiro e foi encaminhada ao pronto-socorro. Os bancários estavam expostos, sem a menor condição de realizar suas tarefas”, explica.

 

Para evitar que o odor se propague ainda mais, uma equipe técnica está trabalhando para limpar o ar condicionado do local. Será realizada higienização e vistoria para assegurar o bom funcionamento do equipamento. Os diretores do Sindicato também solicitaram ao banco que seja feita uma vistoria nas câmeras de segurança para se certificar de que elas não foram danificadas com a explosão.

 

“O funcionamento da agência estava precário”, afirma o diretor do Sindicato, Washington Henrique. Ele explica que a fiação estava exposta, o caixa automático do aquário foi destruído pelo fogo, a limpeza não foi concluída e ainda existem muitos vidros quebrados na parte da frente da agência.

 

“Existem três equipes no local: uma de limpeza, uma cuidando do ar condicionado e outra trabalhando com os vidros para garantir condições de trabalho dignas aos bancários”, relatou.

 

O aquário da agência está fechado com tapumes e a vidraça da frente já foi substituída. “Como a vidraçaria do aquário é de 10mm, foi necessário fazer encomenda para que fosse tudo substituído. Para garantir a segurança dos funcionários, os tapumes estão fechando o local”, explica a diretora do Sindicato Louraci Morais.

 

Segundo os dirigentes sindicais, o analista de Relações Intersindicais do Itaú Unibanco, Walmir Toledo, se comprometeu a resolver os problemas da agência. Uma nova visita será realizada nesta terça-feira (20) para fiscalizar se tudo foi cumprido.

Os trabalhadores do Santander receberão na folha de fevereiro, que será creditada no dia 17, véspera de carnaval, a segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), e o Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS). Em contato com a Contraf-CUT, o banco só não confirmou os valores que serão pagos, o que deve ocorrer nos próximos dias.

 

“Com o lucro estrondoso de R$ 7,75 bilhões em 2011, que representa 28% do resultado mundial do banco espanhol, a expectativa é de que cada funcionário receberá os valores máximos de PLR previstos na convenção coletiva da categoria”, projeta Ademir Wiederkehr, funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT.

 

Regra básica da PLR

Pela convenção coletiva, cada funcionário deve receber o pagamento da regra básica da PLR (90% do salário mais R$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29), com o aumento para o teto de 2,2 salários, limitado a R$ 17.220,04, o que vier primeiro.

 

Do crédito da regra básica, será descontada a antecipação da primeira parte feita em 2011, equivalente a 54% do salário mais R$ 840, limitado a R$ 4.696,37.

 

Parcela adicional da PLR

Cada bancário também deve receber o restante da parcela adicional da PLR, cujo valor total é calculado com base na distribuição linear de 2% do lucro líquido de 2011 entre todos os empregados, com teto de R$ 2.800. Esse montante é pago sem desconto nos programas próprios de remuneração variável.

 

Do pagamento da parcela adicional será deduzida a antecipação feita em 2011, que foi de R$ 1.400.

 

PPRS

Ainda será creditado o Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS), conforme estabelece o acordo coletivo aditivo à convenção coletiva.

 

O PPRS garante o valor mínimo de R$ 1.500 a ser pago a título de programa próprio de remuneração variável. Esse montante não pode ser descontado da PLR.

 

Fonte: Contraf-CUT

Cumprindo acordo firmado Campanha Nacional, o Banco do Brasil lançou o programa de reestruturação de dívidas (IN 365-1.9) com algumas possibilidades de linhas de crédito com prazos alongados e taxas de juros mais baixas para busca do fim das dívidas entre os trabalhadores. Entre as opções estão o BB crédito reescalonamento Funci (IN 212-1), o BB Crédito renegociação Funci (IN 214-1) e o PAS Descontrole Financeiro.

 

Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rafael Zanon, muitas dívidas foram geradas pela concessão exagerada e às vezes irregular de altos limites de cheque especial e cartão de crédito, muitas vezes visando o cumprimento das metas abusivas impostas pela empresa. “Não adianta um paliativo se a raiz da questão não for tocada”, diz.

 

Para Zanon, é necessário acabar com a concessão desmedida de limites de cheque especial e cartão de crédito. “O trabalho de educação financeira é primordial nesse momento. O Sindicato orienta aos funcionários que, mediante análise de suas finanças, troquem os produtos bancários mais onerosos como cartão de crédito e cheque especial por linhas de créditos mais baratas, como as que estão sendo disponibilizadas nesse programa”, explica.

 

A primeira opção, o BB Crédito reescalonamento Funci (IN 212-1), é uma linha de crédito para renovação ou reescalonamento das dívidas, com possibilidade de alongamento das parcelas e abertura de novos créditos com taxas de 1,14% a 1,89%.

 

Caso a capacidade do funcionário seja insuficiente para a concessão dessa linha de crédito, há a opção de se contratar o BB Crédito renegociação Funci (IN 214-1), com taxas de 1,15% e suspensão de todos os limites. Dívidas menores de R$ 2000.000 terão seu fórum decisório na própria agência de relacionamento.

 

Se a insuficiência da capacidade de pagamento persistir, o funcionário pode fazer uso do PAS Descontrole Financeiro para complementação de até R$ 10.000 no valor para viabilizar o BB Crédito Renegociação Funci. O PAS pode ser parcelado em até 48 meses e não tem juros.

 

A vigência do Programa de Reestruturação de Dívidas é de 2 de dezembro de 2011 até 21 de maio de 2012. O funcionário que estiver envolvido em ação disciplinar não faz jus ao programa.

 

“A discriminação também está presente neste acordo, pois impede que alguns funcionários com processos disciplinares em curso tenham a possibilidade de linhas de crédito. A medida é puramente retaliatória e injusta, já que muitos processos disciplinares não resultam em punição para o trabalhador. O funcionário é punido sem que se conclua a apuração sobre o seu caso”, afirma Wadson Boaventura, diretor do Sindicato.

 

Fonte: Pricilla Beine – Seeb Brasília

A onda de assaltos ao banco postal, hoje controlado pelo Bradesco, mas que passará ao Banco do Brasil a partir de janeiro, foi tema de reportagem nesta terça-feira (20) do programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo de Televisão. Foi exibido video com imagens de ataques a agências dos Correios em Sergipe e entrevistas sobre a decisão judicial de suspender o funcionamento das unidades sem segurança.

 

Clique aqui para ver o vídeo.

 

Leia o texto completo da reportagem:

Em 2011 já foram mais de 80 assaltos. Além dos serviços postais, essas agências também movimentam dinheiro em operações bancárias, como abertura de conta corrente, de poupança e pagamentos.

 

O grande número de assaltos fez a justiça tomar uma medida extrema, em Sergipex. Ao todo, 42 agências dos Correios no estado estão proibidas de prestar qualquer tipo de serviço bancário.

 

As imagens do circuito interno de TV mostram a ação de assaltantes. Um homem com o capacete rende funcionários e clientes. Outro homem aponta a arma para o vigilante. São imagens que se tornaram comuns em agências dos Correios em Sergipe. Este ano já foram mais de 80 assaltos. Além dos serviços postais, essas agências também movimentam dinheiro em operações bancárias, como abertura de conta corrente, de poupança e pagamentos.

 

Tantos assaltos chamaram a atenção do Ministério Publico Federal, que passou a analisar o sistema de segurança adotado pelos Correios em Sergipe, verificou que havia fragilidade e entrou com uma ação civil pública pedindo que os Correios de Sergipe adotassem o mesmo sistema de segurança das agencias bancárias.

 

“A lei exige que as instituições financeiras tenham um projeto de segurança aprovado pela Polícia Federal. Somente depois de aprovado esse projeto é que o funcionamento estaria autorizado”, aponta Márcio Mário Mazzoni, coordenador jurídico dos Correios no Sergipe.

 

Hoje as agências contam com vigilância armada, circuito de TV e cofres com retardo de abertura, mas ainda faltam outros itens. Por isso, a Justiça determinou a suspensão dos serviços em 42 agências, a maioria em cidades onde também não há rede bancária. “Ficou complicado, porque tenho de me dirigir para outra cidade para poder utilizar o serviço”, conta uma mulher.

 

Para o sindicato dos funcionários dos Correios, apesar dos transtornos, a medida é necessária. “A nossa finalidade é que todo mundo que adentre ou que esteja trabalhando esteja trabalhando em segurança ou sendo atendido de forma segura”, afirma Sérgio Lima, presidente do Sindicato dos Funcionários dos Correios de Sergipe.

 

A direção dos correios, em Sergipe, informou que já está tomando medidas para melhorar a segurança nas agências e vai recorrer da decisão da justiça.

 

Fonte: Bom Dia Brasil – Rede Globo

O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Almir Aguiar, participou, na última terça-feira, dia 13, no auditório do Sindicato dos Lojistas, de um debate sobre segurança bancária. O sindicalista falou sobre a chamada “saidinha de banco”, uma prática criminosa que coloca em risco a vida de trabalhadores, clientes e usuários de bancos.

 

O evento foi promovido pela Câmara Comunitária do Centro Histórico e Santa Teresa e contou com um representante da Polícia Militar, além de lideranças de lojistas, comerciantes, hoteleiros e empresários, além de produtores culturais e dirigentes do IBGE e do HemoRio. “É importante debater temas da categoria com a sociedade civil para sensibilizarmos a opinião público para os problemas de segurança nos bancos”, disse.

 

O sindicalista falou ainda do projeto defendido pela Contraf-CUT que prevê, entre outras medidas, a instalação de um biombo e divisórias individualizadas que ocultam a visibilidade dos caixas para quem está na fila e para que outras pessoas não vejam o cliente que está sacando ou depositando dinheiro.

 

Ele citou ainda a estatística do Instituto de Segurança Pública ISP revelando que a saidinha de banco cresceu 30% nos últimos trimestres avaliados de 2011, passando de 400 para 520 boletins policiais.

 

Participação dos bancários

O encontro foi realizado na terça-feira, mas ele é mensal e itinerante, e vem ocorrendo já há cinco anos em locais como Circo Voador, Jockey Club, Fundição Progresso, IBGE, igrejas do Centro Histórico, Rua da Carioca, Polícia Militar, Polícia Civil etc.

 

O Sindicato foi convidado para novos debates em Botafogo, Barra da Tijuca e Campo Grande. “Nossa entidade vai além das questões sindicais, preocupa-se também com o que acontece na sociedade, que reflete diretamente na vida dos trabalhadores, cumprindo o papel de Sindicato-Cidadão”, conclui.

 

O encontro da Câmara Comunitária do Centro foi presidido por sua dirigente, a professora Maria João Bastos Gaio, que considerou “muito proveitosa a participação dos bancários do Rio na discussão dos problemas da cidade, desfazendo aquela imagem de que sindicalistas tratam apenas de questões corporativas de suas categorias”.

 

Bancos multados

A Polícia Federal multou na última quinta-feira (15) dez bancos em R$ 1,258 milhão por descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e normas de segurança, durante a 92ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP) do Ministério da Justiça, em Brasília.

 

Santander, Bradesco, Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal foram os bancos mais punidos. O campeão em multas é o Santander (R$ 564.278), seguido por Bradesco (R$ 196.456), Itaú Unibanco (R$ 149.990), Banco do Brasil (R$ 125.434), Caixa (R$ 113.068) e HSBC (R$ 63.600).

 

Fonte: Seeb Rio de Janeiro

O representante comercial José Dutra Ferreira, mais conhecido como Zé Cruz, de 64 anos, foi morto com um tiro dentro de uma agência do Banestes, localizada na rua Bernardo Horta, no bairro Guandu, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, na manhã de domingo (5). O corpo ficou caído próximo aos caixas eletrônicos, um deles sujo de sangue.

 

Segundo informações da Polícia Militar, o cliente comprou um jornal e entrou no banco para fazer um saque, quando foi surpreendido pelo criminoso. Ele foi baleado no peito e morreu dentro da agência. O crime aconteceu por volta de 8h30, na região central da cidade.

 

Após o assassinato, a agência bancária foi fechada. O carro da vítima que estava estacionado próximo ao local, passou pela perícia da Polícia Civil. O delegado de plantão, Eduardo Martelo, já abriu inquérito mas evitou divulgar outras informações.

 

As gravações do circuito interno de segurança do banco já foram solicitadas pela polícia. O corpo do representante comercial foi levado para o Instituto Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim. A família não quis falar com a imprensa e os amigos lamentaram a perda.

 

A vítima deixa dois filhos, uma cirurgiã-dentista e um dono de posto de gasolina. A mulher de José, Imeldes Falqueto Ferreira, é funcionária aposentada do Banestes.

 

Fonte: G1 e Gazeta Online

A greve dos vigilantes de empresas de transportes de valores, que completa 5 dias hoje, já causa reflexos nas áreas de autoatendimento de agências bancárias em Maringá. Ontem de manhã, já faltava dinheiro nos caixas eletrônicos do Sicredi, no bairro Maringá Velho. Outros bancos, como Santander, Caixa, Itaú e Bradesco ainda dispunham de dinheiro para saque. No Itaú da Avenida Brasil havia fila de clientes, mas a possibilidade de faltar dinheiro irritava alguns clientes. “Fico revoltado com isso, não dá para entender”, disse um homem que não quis se identificar.

 

Segundo o líder sindical que representa a categoria em Maringá, Reinaldo Gouveia Terrão, há relatos de outros caixas eletrônicos sem dinheiro em várias cidades do Estado. “Em Maringá, o Bradesco da Vila Operária está com um caixa eletrônico com saque indisponível”, afirma.

 

O Sindicato dos Bancários ainda não havia sido informado sobre a falta de dinheiro em caixas até a manhã de ontem. “A tendência é a situação ficar precária na segunda-feira”, diz o secretário financeiro da entidade, Luiz Pereira.

 

Os vigilantes aguardam audiência de conciliação, nesta segunda-feira, às 16h, em Curitiba, com as empresas. A categoria reivindica aumento de 13%. As empresas oferecem reposição da inflação pelo INPC dos últimos 12 meses (5,72%), mais 1,5% de reajuste e R$ 18 de vale alimentação.