Maio 13, 2025
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A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de Pernambuco cobraram da Fenaban a emissão de Boletim de Ocorrência (BO) em todos os ataques sofridos pelos bancos. A cobrança foi feita nesta segunda-feira, dia 26, durante a quinta reunião do Grupo de Acompanhamento do Projeto-piloto de Segurança Bancária, realizada no Recife.

Durante os debates, os representantes da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco revelaram que os bancos não estão registrando BO em todas as ocorrências. A Fenaban justificou que tem aberto boletins no caso de assaltos, mas confessou que tem deixado de registrar ocorrências de arrombamento e furto.

A presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, destacou para os representantes da Fenaban que os bancos estão descumprindo a cláusula 32ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários, que garante a obrigatoriedade da emissão do BO em todas as ocorrências. “Cobramos que os bancos regularizem imediatamente a situação”, disse Jaqueline.

Para o diretor da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr, o registro de todas as ocorrências é fundamental para auxiliar os sindicatos, os bancos e a própria polícia no trabalho de prevenção à criminalidade.

“Precisamos conhecer as reais fragilidades das agências para que os bancários, os vigilantes e os clientes não fiquem expostos à insegurança. Queremos proteger a vida das pessoas e, mesmo que o crime tenha ocorrido sem vítimas, temos de saber quais foram as vulnerabilidades para corrigi-las”, justificou Ademir.

Os dirigentes sindicais defenderam o envio de cópia do BO pelos bancos ao sindicato local e à Contraf-CUT, conforme consta na pauta de reivindicações das últimas campanhas nacionais. “Isso permitiria que as entidades possam fiscalizar o cumprimento da cláusula da CCT, acompanhar as vítimas dos ataques a bancos e discutir medidas para melhorar a segurança dos estabelecimentos”, salientou Ademir.

Mais segurança 

Assinado em 14 de maio de 2013, o Projeto-piloto de Segurança Bancária foi implantado há nove meses em 209 agências de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. De lá para cá, o número de assaltos a banco nestas três cidades caiu em 34%, segundo dados apresentados na reunião desta segunda-feira – foram oito assaltos desde agosto, contra 12 no mesmo período do ano anterior.

A Contraf-CUT e o Sindicato cobraram mais dados da Fenaban e da SDS, tanto sobre ataques a bancos como no que se refere aos crimes de “saidinha de banco”.

“Solicitamos dados dos dois anos anteriores ao projeto-piloto (de agosto de 2011 a julho de 2013) e após a implantado dos itens de segurança (de agosto de 2013 para cá), a fim de comparar a evolução das ocorrências e verificar a eficácia das medidas do projeto-piloto”, explicou Ademir.

O representante da Polícia Civil se comprometeu a enviar os dados solicitados nos próximos dias. Os policiais, porém, disseram que os casos de “saidinha de banco” são bastante subnotificados, já que boa parte das vítimas não registra Boletim de Ocorrência.

“Os representantes da Secretaria rebateram a alegação dos bancos de que a ‘saidinha de banco’ não estava bem caracterizada e disseram que esse crime está muito bem tipificado e devidamente regulamentado”, disse Ademir.

Segundo Jaqueline, a Fenaban ainda tentou minimizar a importância da “saidinha de banco”, alegando que esse tipo de crime não é objeto do projeto-piloto. “Refutamos na hora essa afirmação da Fenaban e mostramos que este é sim um dos objetos do projeto. Não é à toa que entre os itens de segurança instalados estão os biombos entre os caixas para dar privacidade nas transações e as câmeras nas áreas internas e externas. No final, acho que fizemos um bom debate com a Fenaban”, conta Jaqueline.

Vidros blindados

O Sindicato e a Contraf-CUT voltaram a exigir dos bancos a instalação de vidros blindados nas fachadas das agências. Esse item de segurança não está previsto no projeto-piloto. Os bancos sempre alegaram que este item não fazia diferença, já que os casos de assaltantes que entravam nas agências quebrando os vidros eram esporádicos.

“No entanto, dos oito assaltos sofridos em Recife, Olinda e Jaboatão após a implantação do projeto-piloto, quatro só foram possíveis porque os bandidos quebraram o vidro das agências utilizando marretas. Reafirmamos a importância dos vidros blindados, porque banco não é butique e não pode ter fragilidade alguma na segurança”, destacou Ademir.

Adequações nos biombos

O diretor do Sindicato, João Rufino, relatou na reunião que um dos problemas do projeto-piloto eram os biombos instalados de forma irregular. “Constatamos nos últimos dias que o Itaú corrigiu os problemas que apontamos e agora os biombos estão instalados de forma correta. O único banco que ainda tem problemas nesta área é o Banco do Brasil”, disse.

Além dos biombos e das câmeras nas áreas internas e externas das agências, o projeto-piloto garantiu, também, a instalação de porta giratória com detector de metais, guarda-volumes e cofres com retardo, além da presença de vigilantes armados e com coletes a prova de balas.

A próxima reunião ficou marcada para o dia 21 de julho.

Participação

Também participaram da reunião a diretora do Sindicato de Pernambuco, Suzineide Rodrigues, e o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Carlos Damarindo.

A SDS foi representada por um investigador da Polícia Civil e por dois coronéis da Polícia Militar. Já as prefeituras das três cidades do projeto-piloto e o Ministério Público, mais uma vez, não compareceram.

Fonte: ContrafCUT com Seec Pernambuco

Paula Cleto
Valor Econômico

 

As 316 empresas brasileiras de capital aberto que publicaram balanço relativo ao segundo trimestre de 2013 viram o lucro crescer, ao todo, 18,4% em relação ao mesmo período de 2012. De acordo com a consultoria Economática, responsável pelos cálculos, o ganho total das empresas foi de R$ 28,861 bilhões de abril a junho, contra R$ 24,372 bilhões em 2012.

 

O setor bancário é o campeão da lucratividade no período. As 24 instituições financeiras de capital aberto consideradas no levantamento ganharam, juntas, R$ 17,13 bilhões de abril a junho. Foi um aumento de 46,6% perante os R$ 11,69 bilhões apurados pelos bancos no mesmo período de 2012.

 
Na outra ponta, o setor com maior prejuízo é o de papel e celulose. As quatro empresas desse ramo terminaram o trimestre com perda conjunta de R$ 959,1 milhões. No entanto, foi uma leve melhora em relação ao segundo trimestre de 2012, quando essas companhias tinham registrado prejuízo de R$ 979,7 milhões.

 

A Economática fez também um exercício para apurar a influência das empresas do grupo EBX, de Eike Batista, no retrato atual das companhias de capital aberto brasileiras. Se as seis unidades do grupo (OGX, MMX, MPX, OSX, LLX E CCX) fossem retiradas do cálculo, as 310 empresas remanescentes somariam lucro de R$ 34,476 bilhões, valor 36,1% superior ao ganho conjunto de R$ 25,335 bilhões visto no segundo trimestre de 2012.

 

As empresas do grupo EBX totalizaram prejuízo de R$ 5,61 bilhões em 2013 bem acima dos R$ 963 milhões perdidos de abril a junho de 2012. O maior impacto foi do impressionante prejuízo de R$ 4,7 bilhões da petroleira OGX, que reconheceu, no balanço do trimestre, R$ 4,1 bilhões em baixas contábeis relativas aos campos improdutivos e poços secos.

 

A OGX teve de contabilizar provisões para a perda dos investimentos realizados nos campos de Tubarão Azul, Tubarão Areia, Tubarão Gato e Tubarão Tigre, além dos poços secos e áreas subcomerciais devolvidas à Agência Nacional de Petróleo (ANP). Por fim, a OGX ainda teve uma despesa extraordinária de R$ 957 milhões para compensar a co-irmã OSX, empresa do ramo naval do grupo, pela rescisão de contratos para uso de plataformas nos campos considerados improdutivos.

 

Fonte: Valor Econômico

Maria das Graças Costa,
secretária nacional de Relações do Trabalho da CUT 

 

Nesta segunda semana de agosto vencemos mais uma etapa na campanha que a CUT e as demais centrais sindicais têm feito contra o PL 4330 – uma mobilização que nos últimos seis meses tem crescido sistematicamente. Temos a certeza de que sem esse esforço esse projeto já estaria aprovado e os direitos trabalhistas seriam mais ameaçados que hoje.

 

É importante situar em que cenário esse processo vem se desenvolvendo e as dimensões do mesmo.

 

O primeiro semestre encerrou-se sob o clima das grandes mobilizações dos jovens que foram às ruas reivindicar, principalmente, melhora na educação, saúde e transporte. Manifestações que partiram de movimentos sociais – como o Movimento Passe Livre (MPL), mas que depois cresceram de forma surpreendente, de forma que ninguém poderia ter previsto.

 

Um crescimento fruto da entrada em cena de outros tantos movimentos e, principalmente, da cobertura midiática, que só perdeu para a visita do Papa. As grandes mobilizações do final de junho praticamente foram convocadas pelo Jornal Nacional da Globo, Jornal da Band e outros, criando falácias tais como: a mobilização nas ruas e a defesa da PEC 37, significavam o fortalecimento da oposição e da luta anticorrupção. Logo em seguida, essa mesma mídia deu ampla divulgação à queda do apoio eleitoral à Presidente Dilma, detectado pelas pesquisas de opinião (como, aliás, era de se esperar, devido à intensa propaganda contrária).

 

Independentemente da utilização oportunista das mobilizações pela mídia, não podemos negar a força das dezenas de marchas massivas em todo o país. Em um mês, milhões foram às ruas, demonstrando que na ultima década foi fortalecida a participação democrática.

 

Frente a isso a pergunta que todos nos colocamos é: qual a motivação dessas grandes mobilizações?

 

Em primeiro lugar devemos nos perguntar quem se lança às ruas? Parece tratar-se de uma juventude principalmente de classe média, beneficiada por mudanças nos níveis de escolaridade, mas insegura diante de suas consequências e com pouca formação política.

 

Nos últimos anos cresceu o acesso às Universidades – dados do MEC indicam que hoje existem cerca de 7 milhões de universitários e que o acesso ao ensino superior praticamente dobrou em uma década (em 2000 eram admitidos 900 mil estudantes e em 2011 esse numero saltou para 1,7 milhão calouros).

 

Como acertadamente disse Marcelo Ridenti em seu artigo “Que Juventude é essa? (FSP, 23/06) produziu-se uma massa de jovens escolarizados com expectativas elevadas e incertezas quanto ao futuro, sem encontrar pleno reconhecimento no mercado de trabalho nem tampouco na política”.

 

Outro ponto sublinhado por Ridenti é que esse contingente representa apenas 15% dos brasileiros com idade para cursar o ensino superior e que provavelmente os outros “70% de jovens de 18 a 24 anos que não estão na escola, estão no mercado de trabalho precarizado, ou sem trabalho”.

 

Outra questão que certamente incidiu na vontade política dos manifestantes foi a persistência da desigualdade social em nosso pais. Nos últimos 10 anos houve uma considerável melhora na distribuição de renda e no combate à pobreza. Ninguém pode negar que o país mudou e muito. No entanto, isso não significa que conquistamos um país com desenvolvimento sustentável. Os programas de combate à miséria extrema não têm sido substituídos por iniciativas para desenvolver a infraestrutura social do país.

 

A estrutura social do Estado brasileiro foi desmantelada pelo regime militar, a começar pela educação que até hoje não foi reconstruída. Da mesma forma, os direitos trabalhistas, que foram atacados nos anos 70 e precarizados no período neoliberal dos anos 90, também não foram recompostos.

 

Temos pressionado o governo para que adote uma política de valorização dos direitos trabalhistas, começando pelo respeito ao contrato de trabalho. Perdemos muitos direitos no período FHC e conseguimos recuperar muito pouco e agora temos que nos defrontar com a grande ameaça que é o projeto 4330, que cria as condições para a uma generalização da terceirização e maior precarização do contrato de trabalho.

 

Para se ter uma dimensão do que estamos falando podemos comparar a ameaça do PL 4330 à criação da figura da demissão sem justa causa e a criação do FGTS (em 1967). É mais grave ainda do que a ampliação do contrato temporário, através de diferentes modalidades, durante o período FHC.

 

Não podemos permitir isso. Sem dúvida a juventude é o segmento mais vulnerável, portanto, a médio prazo, podemos esperar mais revoltas nas ruas e o aumento da desigualdade.

 

Nesse semestre várias categorias estão em campanha salarial: petroleiros e bancários (em nível nacional) montadoras (em alguns estados), eletricitários, indústria naval em alguns estados e outros segmentos mais localizados. Um contingente de trabalhadores e trabalhadoras que tem um poder de mobilização e de pressão igual ou maior do que as massas que ganharam as ruas em junho e julho.

 

A luta contra o decreto que regulamenta de forma insidiosa a terceirização pode e deve ser reforçada por essas campanhas salariais. Os sindicatos, Federações e Confederações envolvidos têm esse desafio e muitos já mostraram que vão topar essa briga.

 

A CUT tem participado ativamente das negociações na mesa quadripartite e, no próximo dia 19 de agosto, haverá nova rodada de negociações. Como já foi noticiado neste site, não aceitamos o projeto dos patrões e nem aceitamos a proposta alternativa apresentada pelo governo. Continuaremos com toda a disposição para negociar, mas não vamos aceitar o recorte de direitos e nem a institucionalização do contrato precarizado, como já vem ocorrendo em vários exemplos de trabalho terceirizado em diferentes segmentos.

 

A luta contra o projeto 4330 tem que ser parte das campanhas salariais, pois derrotar essa ameaça é uma questão de sobrevivência e de defesa dos direitos mais básicos. A negociação coletiva somente tem possibilidades de crescer se estiver assentada no respeito aos direitos fundamentais como é o caso do contrato de trabalho e os benefícios sociais dela decorrente.

 

Continuaremos mobilizados e conversando com os/as parlamentares para que, caso haja votação, se posicionem a favor de condições mais dignas de trabalho.

 

Fonte: CUT

Filas de até 1h23 levaram o Procon a autuar por “má prestação do serviço relacionada à demora do atendimento aos consumidores” 29 agências em São Paulo. O Bradesco teve o maior número de unidades autuadas (19), seguido do Santander (5), BB (3) e Caixa Econômica Federal (2). A operação, feita em diversas regiões da capital paulista, foi realizada neste mês.

As multas podem chegar a R$ 7,4 milhões. É o que informa a reportagem publicada nesta segunda-feira (26) pelo portal UOL. Segundo o Procon, a maior espera registrada foi de 1h23 no atendimento preferencial, em dia de pico, na agência do Bradesco na Estrada do Campo Limpo. Essa agência também teve a maior demora na fila verificada pela fiscalização no atendimento comum: 1h09.

A equipe de fiscalização monitorou um total de 83 agências, as quais tinham queixa registrada por consumidores no atendimento do Procon.

Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, as autuações comprovam a falta de respeito dos bancos com os clientes e com os trabalhadores em sua política nociva de demitir e extinguir postos de trabalho.

Gestão do lucro prejudica bancários e clientes

O Bradesco lucrou R$ 3,473 bilhões no primeiro trimestre de 2014, porém eliminou 944 empregos no período, totalizando 3.248 nos últimos 12 meses. Já o Santander lucrou R$ 1,428 bilhão nos primeiros três meses do ano, mas cortou 970 vagas, totalizando 4.833 nos últimos 12 meses.

O BB, por sua vez, lucrou R$ 2,648 bilhões no primeiro trimestre. No entanto, cortou 43 empregos no período, totalizando o fechamento de 1.492 vagas nos últimos 12 meses. O banco inaugurou 24 agências, somando 83 nos últimos 12 meses. O quadro de funcionários caiu de 113.665 em março de 2013 para 112.173 em março deste ano.

“Só depois de muita pressão conseguimos incluir no acordo coletivo uma cláusula exigindo a contratação de 3 mil bancários. Mas o banco faz concurso e não convoca os aprovados, isso acontece em diversas cidades e regiões do país, em um total desrespeito com a população. O Banco do Brasil cresce em sua atuação no mercado, aumenta o numero de agências e reduz funcionários. O resultado só pode ser esse: bancários trabalhando acima do limite, colocando em risco sua saúde, e clientes sofrendo com as filas” afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB

Na Caixa, as contratações realizadas ainda são insuficientes para a grande demanda de serviços ocasionada pelo crescimento do crédito e também pelo aumento do número de agências e postos de atendimento. “Enquanto o número de clientes cresceu 10,8% e o número de contas aumentou 12,4% em um ano, a quantidade de postos de trabalho se expandiu bem menos (5,2%) no mesmo período”, destaca Cordeiro.

“A falta de funcionários, tanto em bancos privados quanto públicos, sobrecarrega os demais bancários, que trabalham em ritmo alucinante e ainda sofrem com a pressão para o cumprimento de metas, que levam ao estresse e ao adoecimento. Essa política só pode resultar em filas e mau atendimento à população”, ressalta o presidente da Contraf-CUT.

Como foi feita a fiscalização

Durante a fiscalização, o Procon-SP considerou diversos itens: quantidade de guichês disponíveis, caixas em funcionamento, quantidade de consumidores na fila, quantidade de terminais existentes no autoatendimento e presença de orientadores.

Para as autuações o Procon se baseia em compromisso firmado entre as instituições financeiras e a Febraban, que indica o tempo máximo de espera – período compreendido entre a entrada do consumidor na fila e o início do seu atendimento.

Esse período é de 20 minutos para dias normais e de 30 minutos para dias de pico. O monitoramento aconteceu tanto em dias de pagamento como nos outros dias normais.

Fonte: Contraf-CUT com UOL

A segunda rodada de negociações da Campanha 2013, que tratou de saúde e condições de trabalho, emprego e igualdade de oportunidades, terminou nesta sexta-feira 16 como começou na quinta: com os bancos rejeitando todas as reivindicações dos bancários apresentadas pelo Comando Nacional.

 

“Como acontece todos os anos, os banqueiros só agem sob pressão. Na próxima semana não haverá negociação. Por isso é importante que todas as nossas entidades intensifiquem a preparação do Dia Nacional de Luta no dia 22, com passeatas em todo o país, e da greve geral do dia 30 convocada pelas centrais sindicais”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

Veja aqui como foi o primeiro dia da segunda rodada de negociações sobre emprego.

 

Os bancos, que na quinta-feira já haviam rejeitado as reivindicações sobre o fim das demissões imotivadas e da rotatividade e sobre o respeito à jornada de 6 horas, nesta sexta-feira recusaram também as demandas relativas às terceirizações, aos correspondentes bancários, à criação de comissão para acompanhar mudanças tecnológicas e ao projeto dos bancários sobre ampliação do horário de atendimento ao público, além da implementação de medidas práticas para coibir discriminações e promover a igualdade de oportunidades.

 

 

Basta de terceirização

 

A reivindicação dos bancários é que os bancos suspendam a implantação de quaisquer projetos de terceirização e recontratem como bancários os terceirizados dos setores de recursos humanos, compensação, tesouraria, caixa rápido, home banking, autoatendimento, teleatendimento, cobrança, cartão de crédito, retaguarda, concessão de crédito e atendimento direto ao cliente com produtos e serviços bancários.

 

Os bancos rejeitaram a proposta. A Fenaban, ao contrário, quer terceirizar todo o serviço bancário. São os bancos que estão coordenando a bancada empresarial na mesa quadripartite (que inclui ainda trabalhadores, governo e parlamentares) que está discutindo o PL 4330 que regulamenta a terceirização e precariza o trabalho. Se o PL for aprovado, o sistema financeiro estará livre para terceirizar os caixas e gerentes.

 

Veja aqui como está a tramitação do PL 4330 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados.

 

 

Correspondentes bancários

 

Os representantes patronais também recusaram a demanda para que os bancos universalizem o atendimento bancário para todos os municípios do país, dentro de um processo de inclusão bancária, assegurando indistintamente a prestação de todos os serviços, que devem prestados por bancários em agências e PABs, visando garantir qualidade de atendimento, segurança e proteger o sigilo bancário.

 

 

Comissão sobre mudanças tecnológicas

 

Com o objetivo de impedir demissões, os bancários querem criar comissão bipartite sobre mudanças tecnológicas para debater, acompanhar e apresentar propostas diante de projetos de mudança tecnológica e organizacional das empresas, reestruturação administrativa e introdução de novos equipamentos.

 

Os negociadores dos bancos recusaram a criação da comissão, alegando que cada instituição tem sua própria política tecnológica, e propuseram a realização de um seminário sobre o tema.

 

 

Horário de atendimento ao público e controle de filas

 

Os bancos recusaram tanto a reivindicação para a criação de dois turnos de trabalho, a fim de viabilizar o cumprimento do horário de atendimento ao público das 9h às 17h – com proibição de abertura das agências aos sábados, domingos, feriados e período noturno – quanto a demanda para que tomem medidas para diminuir o tempo de espera dos clientes e usuários nas filas, inclusive com contratação de pessoal, evitando que o tempo de espera ultrapasse a 15 minutos.

 

 

Promoção da igualdade de oportunidades

 

A reivindicação dos bancários é que os bancos tomem medidas concretas para democratizar o acesso e as promoções nas empresas, garantindo que mulheres, negras, indígenas, homoafetivos e deficientes tenham igualdade de condições de contratação, independente de idade e condições socioeconômica. A ascensão profissional deve ser a partir de critérios objetivos, transparentes e democráticos.

 

As empresas, além disso, precisam incorporar o respeito à igualdade de tratamento entre mulheres e homens como um valor organizacional, devendo, para tanto, adotar medidas preventivas e planos de ação para a eliminação de quaisquer práticas discriminatórias nos locais de trabalho.

 

E pela primeira vez, os bancários incluíram na pauta cláusula reivindicando que seja assegurado no quadro de empregados de cada banco o percentual mínimo de 20% de negros e negras.

 

Os negociadores da Fenaban concordam em geral com os diagnósticos sobre a necessidade de promoção da igualdade de oportunidades, mas argumentam que isso deve acontecer naturalmente e se recusam a adotar medidas objetivas e concretas.

 

 

Calendário de luta

 

 

Agosto

19 – Segunda rodada de negociação entre Comando e Caixa
19 e 20 – Primeira rodada de negociação entre Comando e Banco da Amazônia
22 – Dia Nacional de Luta, com passeatas dos bancários
23 – Segunda rodada das negociações específicas do Banco do Brasil
26 e 27 – Terceira rodada de negociações entre Comando e Fenaban
28 – Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização
29 – Terceira rodada de negociação específica entre Comando e BB
30 – Paralisação nacional das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora

 

 

Setembro

3 – Previsão de votação do PL 4330 da terceirização na CCJC da Câmara

 
Fonte: Contraf-CUT

Termina nesta quarta-feira 28 a eleição para renovação das diretorias de Administração e de Planejamento da Previ e parte dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos dos dois planos de benefícios, o Plano 1 e o Previ Futuro. Quatro chapas disputam a eleição. A Contraf-CUT apoia a Chapa 4 Unidade e Segurança na Previ, formada pela grande maioria do movimento sindical e das entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil.

Até a sexta-feira 23 haviam votado 88.360 associados, o equivalente a 44,7% do total. Da ativa, faltavam ainda votar 27.766 funcionários. A Contraf-CUT orientou os sindicatos a intensificarem a campanha nas dependências do BB nestes dias finais de votação.

“A Previ é um dos maiores exemplos de que os trabalhadores são os mais capacitados para gerir seus próprios recursos. Apoiamos a Chapa 4 porque é formada pelo movimento sindical e outras entidades do funcionalismo do Banco do Brasil e porque representa as forças que vêm administrando a Previ há anos, com grande êxito”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“Peço voto à Chapa 4 porque ela representa a unidade das entidades do funcionalismo. Tudo que construímos nos 110 anos de Previ foi com a participação dos sindicatos nas lutas. Coordeno as negociações com o Banco do Brasil ao lado do Wagner Nascimento e afirmo que ele é um dos melhores quadros do funcionalismo do BB surgido na última década e reúne tanto combatividade quanto capacidade técnica para gerir a nossa Previ”, acrescenta William Mendes, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários e que acaba de ser eleito para a Diretoria de Saúde da Cassi na votação realizada entre 9 e 22 de abril.

Previ Futuro pela primeira vez na direção

Se a Chapa 4 vencer, a Previ terá pela primeira um associado do plano Previ Futuro na direção executiva. Será Wagner Nascimento, diretor do Sindicato de Belo Horizonte e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, candidato à Diretoria de Administração. Para a Diretoria de Planejamento a candidata da Chapa 4 a presidenta da AAFBB, principal associação de aposentados do Banco do Brasil, Célia Larichia, que é do Plano 1.

Conheça aqui a Chapa 4 e suas propostas e saiba por que ela tem o apoio da Contraf-CUT. E veja a seguir o posicionamento da chapa sobre os temas mais importantes em discussão na campanha.

Rentabilidade da Previ é maior nos dois planos

Qualquer que seja o comparativo de indicadores que se faça, a rentabilidade dos dois planos de benefícios da Previ ganha com folga.

O Plano 1 saiu de uma situação deficitária em 2001 para um período de superávits anuais recorrentes. A partir de 2006, os associados utilizaram quase R$ 25 bilhões de excedentes a seu favor. Contribuições foram reduzidas e depois suspensas e os benefícios, melhorados. O plano manteve a sustentabilidade no longo prazo e se tornou mais seguro, depois de três revisões seguidas das tábuas de expectativa de vida e da redução da taxa de juros atuarial em 1 ponto percentual.

De 2001 a 2013, os ativos do Plano 1 renderam 786%, bem acima da taxa atuarial de 436%. Em 13 anos, 350 pontos percentuais superiores ao mínimo necessário para manter o equilíbrio do plano.

As reservas matemáticas do Plano 1 saíram de R$ 30 bilhões em dezembro de 2001 para R$ 114 bilhões ao final de 2013. Este número representa o crescimento dos compromissos da Previ para com os associados, ou seja, a totalidade dos benefícios que o Plano 1 pagará aos 115 mil associados ativos, aposentados e pensionistas, deduzidas as contribuições futuras.

No final de 2013 o Plano 1 ainda acumulava R$ 24,7 bilhões de superávit, contabilizados como Reserva de Contingência por determinação legal.

Investimentos do Previ Futuro são os mais rentáveis

Já no Previ Futuro, as aplicações renderam 761% de 1999 até o final de 2013. Veja um comparativo entre com outros investimentos entre 1999 e 2013:

Previ Futuro: 761,10%
Bolsa de Valores: 659,24%
Renda fixa (títulos públicos): 706,16%
Poupança: 235,28%

Mesmo no cenário difícil dos últimos anos, em consequência da crise financeira, os investimentos da Previ se sobressaem.

Os fundos de pensão brasileiros tiveram rentabilidade média negativa de -1,26% em 2013, segundo estudos da Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada (Abrapp). Mas o resultado da Previ foi bem melhor. Os investimentos do Previ Futuro renderam 3,66% positivos no ano passado e os do Plano 1 renderam 7,3%, também positivos. Essa rentabilidade ajudou a puxar a média dos fundos de pensão para cima, mostrando que o retorno dos demais fundos foi bem pior.

“Isso se deve basicamente a dois fatores”, explica Wagner Nascimento, que é do Conselho Consultivo do Previ Futuro. “O primeiro é que a Previ diversifica os investimentos mais que os outros fundos, com forte presença em renda variável e imóveis, enquanto as demais entidades estão muito concentradas em renda fixa, cujos títulos de longo prazo de sua carteira perderam valor em 2013.”

Gestão compartilhada e fiscalização dos associados

Outro fator que tem grande peso nessa diferença, acrescenta Wagner, é que a Previ é um dos três ou quatro fundos de pensão que têm o modelo de gestão compartilhada, com a eleição de metade dos diretores e conselheiros pelos associados. “Esse modelo, conquista do funcionalismo e das entidades sindicais e associativas, torna a gestão mais segura e imune a interferências externas, garante maior zelo nos investimentos, maior segurança nas análises de investimento, de risco e retorno.”

“A Previ é um dos maiores exemplos de que os trabalhadores são os mais capacitados para gerir seus próprios recursos. Apoiamos a Chapa 4 porque é formada pelo movimento sindical e outras entidades do funcionalismo do Banco do Brasil e porque representa as forças que vêm administrando a Previ há anos, com grande êxito”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Chapa 4 defende implantação de teto de benefícios

A Chapa 4 também defende alterar o regulamento dos planos para a implantar um teto de benefícios na Previ, correspondente ao maior salário de preenchimento exclusivo de funcionários de carreira do Banco do Brasil.

“Essa é a única forma de resolver definitivamente a polêmica envolvendo essa questão”, afirma José Ricardo Sasseron, candidato ao Conselho Deliberativo pela Chapa 4 e ex-diretor eleito da Previ.

“Defendemos a implantação de um teto para proteger a Previ. Como os vencimentos dos dirigentes estatutários do banco não são reajustados pelos mesmos critérios de todos os funcionários, o Conselho de Administração pode conceder eventualmente, a esse pequeno grupo, aumentos superiores aos dos demais funcionários, impactando a Previ, como o BB fez em 2008″, acrescenta Sasseron.

Conheça todas as propostas no site www.chapa4unidadeeseguranca.com.br.

Fonte: Contraf-CUT

A segunda rodada de negociação da Campanha 2013 entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Fenaban acontece nesta quinta-feira (15), a partir das 10h, em São Paulo, sobre as reivindicações acerca de emprego. Os debates continuarão na manhã desta sexta (16), quando também serão discutidas as demandas de igualdade de oportunidades.

 

Estarão em discussão as propostas dos bancários, que incluem a proibição das demissões imotivadas, o fim da rotatividade, mais contratações, combate às terceirizações, ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho e tempo máximo de permanência nas filas, dentre outras.

 

“Vamos cobrar o atendimento das propostas de emprego da categoria, pois é inaceitável que o sistema financeiro, que aufere lucros astronômicos, continue demitindo e cortando postos de trabalho, com exceção da Caixa e alguns bancos públicos. A criação de empregos precisa ser encarada pelos bancos como forma de melhorar as condições de trabalho e uma contrapartida social para garantir um atendimento de qualidade para a população e contribuir para transformar crescimento econômico em desenvolvimento”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

 

 

Bancos cortam empregos, apesar dos lucros bilionários 

 

Somente nos últimos 12 meses o Itaú, o Santander, o Bradesco e o BB cortaram 10.530 empregos. Entre os meses de junho de 2012 e de 2013, o Itaú eliminou 4.458 vagas. No mesmo período, o Santander cortou 3.216 postos; o Bradesco, 2.580; e o BB, 276. No primeiro semestre deste ano, eles obtiveram lucros gigantescos de R$ 26 bilhões.

 

A Caixa ainda não publicou o balanço do primeiro semestre, mas entre março de 2012 e março de 2013 contratou 7.423, bem diferente dos outros quatro grandes bancos. O HSBC também não divulgou os números dos primeiros seis meses deste ano.

 

Além da redução de postos de trabalho, os bancos demitiram milhares de funcionários, dentro da política de rotatividade, substituindo trabalhadores com salários maiores por outros com remunerações mais baixas. As instituições ainda mantêm empregados em desvio de função, numa lógica perversa de diminuir custos para turbinar os lucros.

 

 

Terceirização precariza relações de trabalho

 

A terceirização é outra estratégia dos bancos para redução dos custos. Eles transferem parte de suas atividades, que eram remuneradas de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários, para outras empresas, tendo como objetivo reduzir despesas de pessoal.

 

Os trabalhadores terceirizados recebem um quarto do salário dos bancários, não dispõem dos mesmos direitos, trabalham em condições degradantes, cumprem metas elevadas, sofrem pressão e assédio moral e têm jornadas extenuantes. Além disso, não se sentem enquanto uma categoria profissional.

 

Como se não bastasse, os bancos têm ampliado os correspondentes, onde não há bancários nem vigilantes, precarizando o atendimento aos clientes e à população. O número disparou nos últimos anos, sobretudo, nas grandes cidades. Já o total de agências e postos de atendimento está quase estagnado.

 

E os bancos estão na linha de frente da pressão dos empresários para a aprovação do PL 4330 na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) na Câmara dos Deputados, buscando terceirizar também caixas e gerentes.

 

“Queremos trabalho decente, a prevalência dos direitos humanos e uma nova ordem social pautada pelos princípios de justiça social e valorização do trabalho”, salienta a resolução aprovada na segunda-feira (12) pela Executiva da Contraf-CUT.

 

 

Melhores condições de trabalho

 

O Comando Nacional vai cobrar também uma resposta dos bancos para as reivindicações sobre saúde do trabalhador e segurança bancária que foram discutidas na primeira rodada de negociação da Campanha 2013, ocorrida nos últimos dias 8 e 9, na capital paulista.

 

“As propostas de melhoria das condições de trabalho são prioritárias na campanha deste ano e não será possível firmar acordo se não houver avanços e uma solução para o problema das metas abusivas”, reafirma Carlos Cordeiro. “Esperamos uma posição dos bancos”, ressalta.

 

 

Calendário de luta

 

 

Agosto

 

15 e 16 – Segunda rodada de negociação entre Comando e Fenaban
19 – Segunda rodada de negociação entre Comando e Caixa
19 e 20 – Primeira rodada de negociação entre Comando e Banco da Amazônia
22 – Dia Nacional de Luta, com passeatas dos bancários
28 – Dia do Bancário, com atos de comemoração e de mobilização
30 – Paralisação nacional das centrais sindicais pela pauta da classe trabalhadora

 

 

Setembro

 

3 – Previsão de votação do PL 4330 da terceirização na CCJC da Câmara

 
Fonte: Contraf-CUT

Os dados da Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) divulgada na última quinta-feira (22) pela Contraf-CUT, em parceria com o Dieese, repercutiram em todo o país. Houve notícias em jornais, sites e blogs, bem como em veículos de comunicação de entidades sindicais.

O sistema financeiro fechou 2.567 postos de trabalho de janeiro a abril de 2014. Enquanto os bancos privados e o Banco do Brasil cortaram postos de trabalho, a Caixa Econômica Federal abriu 1.256 vagas no mesmo período, o que evitou um resultado ainda pior para o nível de emprego no setor.

A redução de empregos nos bancos contraria o movimento da economia brasileira, que gerou 458.145 novos empregos formais nos primeiro quadrimestre do ano.

Clique aqui para acessar as tabelas e gráficos da pesquisa.

Conforme o estudo, além da diminuição de vagas, a rotatividade permaneceu alta no período. Os bancos brasileiros contrataram 11.080 funcionários e desligaram 13.647.

Um total de 15 estados apresentaram saldos negativos de emprego. Os maiores cortes ocorreram em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 1.301, 381, 362 e 251 cortes, respectivamente. O estado com maior saldo positivo foi o Pará, com geração de 128 novos postos.

“Apesar dos lucros bilionários, os bancos brasileiros, especialmente os privados, seguem fechando postos de trabalho em 2014, a exemplo dos últimos meses de 2013, o que é injustificável. No ano passado, os seis maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander e HSBC) lucraram R$ 56,7 bilhões”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Para ele, “banco que não cria empregos anda na contramão da economia do país, prejudica os bancários, piora o atendimento dos clientes e da população e não contribui para o crescimento com distribuição de renda”.

Confira algumas notícias publicadas:

Agência Brasil
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Cut.org
Bancos eliminam 2.567 empregos no primeiro quadrimestre de 2014

MSN
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Exame
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Valor Econômico
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho em quatro meses

Estado de Minas
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Capital Teresina
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Investimentos e Notícias
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

DCI
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Terra
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Bol
Bancos fecham 2.567 postos de trabalho de janeiro a abril, aponta pesquisa

Brasil 247
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

IG
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho nos primeiros quatro meses do ano

Primeira Edição – Maceió
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Brasil Econômico
Bancos fecham mais de 2 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Notícia na Hora – RO
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Jornal do Brasil
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

SBN
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho

Diário de Pernambuco
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

O Estado do Ceará 
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril 

Jornal do Comércio – RS
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho de janeiro a abril

Uol
Bancos fecham 2.567 postos de trabalho de janeiro a abril, aponta pesquisa

Bahia Toda Hora
Mais de 2,5 mil postos de trabalhos em bancos são fechados nos primeiros meses de 2014

O Povo- CE
Bancos fecham 2,56 mil postos de trabalho

A Gazeta – MT
Mais de 2 mil postos financeiros já foram fechados

Fonte: Contraf-CUT

O Santander Brasil negou na sexta-feira, dia 25, relatos divulgados pela imprensa de que está estudando a venda de uma fatia minoritária a um competidor no País. “O Banco não está à venda”, disse a assessoria de imprensa da instituição.

 

Nos últimos dias têm surgido especulações de que a matriz espanhola do Santander estaria analisando a venda de uma participação de até 40% na unidade brasileira, ou para o Banco do Brasil ou para o Bradesco.

 

Na quarta-feira, dia 23, o Banco do Brasil negou os rumores de que estava em conversas para comprar uma fatia no Santander. E o Bradesco disse que não comenta especulações do mercado.

 

Segundo dados da empresa de pesquisa Austin Rating, o Santander Brasil tinha R$ 423,7 bilhões (cerca de US$ 212 bilhões) em ativos no fim de 2011, o que o deixa no quinto lugar na lista dos maiores bancos brasileiros.

 

As informações são da Dow Jones.

Fonte: O Estado de S.Paulo

PL 4330 prejudica trabalhadores, admite deputado Sandro Mabel

O deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), autor do Projeto de Lei 4330 que trata da terceirização, cometeu um grave equívoco ao afirmar que a CUT “é contra a aprovação do PL porque vai perder arrecadação sindical”. A afirmação consta de entrevista concedida pelo parlamentar ao Portal da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e publicada na tarde desta terça-feira (13). A fala também foi reproduzida pela Agência Estado (AE), em reportagem que não “ouviu o outro lado”, no caso a CUT, como mandam manuais de redação e o bom jornalismo.

 

A CUT é contra o imposto sindical. Essa é a posição oficial da Central, já amplamente conhecida e divulgada. A central é a única no País que defende a substituição do imposto sindical compulsório pela contribuição da negociação coletiva. Também defende que todo trabalhador seja livre para escolher o sindicato que o represente.

 

Além de falar uma inverdade sobre a CUT, que foi reproduzida pela mídia sem ouvir a central, na mesma entrevista Mabel admitiu que o o PL 4330 reduz direitos dos trabalhadores terceirizados.

 

De acordo com o que o deputado afirmou no texto publicado na CNI e na AE, “existe a possibilidade das (sic) empresas, ao diversificar as funções dos seus trabalhadores com a terceirização, contribuírem para dispersar a filiação sindical deles e, portanto, reduzir a receita”.

 

 

Redução de salários e direitos

 

Traduzindo o que Mabel disse: o PL 4330 reduz direitos dos trabalhadores, porque vai ampliar a terceirização de forma ainda mais precária e, com isso, reduzir o número de filiações aos sindicatos, pulverizá-las, dificultando a organização e a luta da classe trabalhadora por seus direitos, melhores condições de trabalho e salário. E essa luta é feita pelos sindicatos e centrais, que são os legítimos representantes dos trabalhadores

 

Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, a afirmação de Mabel é o reconhecimento de como e quanto o projeto 4330, se aprovado, prejudicará os trabalhadores terceirizados e toda a classe trabalhadora brasileira.

 

 

Vigília em Brasília

 

A CUT é contra a aprovação do PL 4330. Além de várias manifestações, a central participou ativamente, até segunda-feira (12), da mesa de negociação que reuniu trabalhadores, empresários, parlamentares e o governo federal para discutir o texto de Mabel.

 

As negociações, porém, terminaram sem acordo porque os empresários, que financiam as campanhas de muitas deputados e querem ver o projeto aprovado no Congresso Nacional, não quiseram mais negociar.

 

Milhares de trabalhadores e dirigentes sindicais da CUT chegaram nesta terça-feira a Brasília para pressionar os parlamentares e participar de uma vigília em protesto contra a aprovação do PL 4330. Com a pressão, a votação do projeto que iria acontecer nesta quarta-feira (14) foi adiada para o dia 3 de setembro. Mas a mobilização continua.

 

 

Aumentar a pressão sobre os parlamentares

 

O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, avalia que a pressão deve ser aumentada ainda mais. “Vencemos mais uma batalha importante, mas ainda não ganhamos a guerra. A ameaça continua e é imprescindível que intensifiquemos a mobilização, participando do dia nacional de luta dos bancários no dia 22 e da paralisação nacional no dia 30″, acrescenta.

 

Para Cordeiro, os bancários estão entre as categorias que mais serão prejudicadas, caso o PL 4330 seja aprovado. “Vão piorar as condições precárias de trabalho de quem já está terceirizado e os bancos acabarão com os caixas e gerentes, que serão substituídos por terceirizados fornecidos por empresas especializadas, com salários mais baixos e menos direitos”, denuncia.

 

Além disso, o dirigente da Contraf-CUT lembra que já está em tramitação no Senado outro projeto, “tão ruim quanto o PL 4330″, de autoria do senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE), ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

Para o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, só a mobilização dos trabalhadores evitará a aprovação desses projetos que liberam por inteiro a terceirização no país.

 

“A mobilização, principalmente dos bancários, fez a diferença em 11 de junho e em 10 de julho, quando o PL 4330 esteve prestes de ser votado na CCJC da Câmara, e de novo nesta terça-feira”, apontou Miguel. “Os trabalhadores precisam aumentar a pressão e o trabalho de convencimento tanto dos parlamentares quanto do governo federal, para que melhore sua posição na mesa quadripartite, que esperamos que volte a se reunir em breve”.

 

 

Mais prejuízos do PL 4330

 

Entre os vários problemas e efeitos nocivos causados pela terceirização estão: um salário 27% menor, mais mortes por acidente de trabalho (8 em cada 10), rotatividade maior e jornada semanal três horas mais longa que os contratados diretos.

 

Não há dados oficiais no País, mas estima-se que existam 12 milhões de terceirizados no Brasil, o equivalente a 25% dos trabalhadores com carteira assinada. Em sua entrevista, Mabel diz que são mais de 20 milhões, mas não cita fonte.

 

 

Anamatra denuncia precarização

 

Para a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), a proposta “precariza” os direitos dos trabalhadores.

 

“O projeto é uma grave ameaça ao Direito do Trabalho. Na prática, ele dilui a responsabilidade do empregador, acaba com a identidade das categorias profissionais e mitiga conquistas e garantias hoje consolidadas, apontando para um caminho em direção ao passado, à escuridão social”, diz Paulo Luiz Schmidt, presidente da associação.

 

Fonte: Contraf-CUT com CUT e Folha